segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

criei

Rio, 01/02/10

Criei um espaço pra falar sobre tudo o que eu penso, que sinto e que vejo acontecer, na vida mais excêntrica e interessante que eu conheço: À minha própria vida. Egotrip absoluta.
A idéia é um "livro blog" onde cada semana ou mais, irei postar reflexões, tentando descrever da forma mais sincera possível, o meu ponto de vista a respeito de tudo que envolve o tempo e às pessoas.
Pretendo fazer uma auto análise crítica nesse projeto. Já vinha sentindo esta real necessidade há tempos, como na música de Candeia: "Preciso me encontrar", pretendo achar os buracos existentes na minha personalidade, na minha alma e tentar curá-los ( na medida do possível ) de dentro pra fora, exercitando o meu raciocínio como uma yoga literária e gerando assim uma nova fase em mim. Há quem possa dizer que o ideal e o normal, seria buscar uma ajuda profissional, talvez um psicólogo, um psiquiatra, um monge ou um pai de santo, mas como alguns sabem disso (inclusive eu mesmo ) o normal não faz muito o meu perfil. Enfim, estou optando por algo mais diferente e quem sabe, produtivo para alguns dos focos dessa empreitada: Arte, literatura, poesia e música.
Eu estaria mentindo se dissesse que tenho convicção da minha capacidade para realizar este trabalho e ficar satisfeito após a conclusão. Mas prometo tentar, e peço apoio a todos que puderem colaborar com idéias e críticas, conforme o trabalho for se desenvolvendo.
Por ser algo totalmente novo para mim, já antes peço desculpas por quaisquer asneiras que possam ser escritas, mas lembro que a asneira também é necessária nos pensamentos humanos, pois é ela quem dá destaque as genialidades.

Começando bem leve e poético, pra amaciar a paciência de quem se interessar...

A praia

Existe uma árvore na minha vida, num quintal de terra preta junto uma casa. Nele um barco feito de garrafas pet, e toras de bambu, repousa. Perto dali à uma praia com água quente, e um nascer do sol. Tudo existe nas lembranças, desejos e sonhos... Cada pão, tem seu papel no cheiro da manhã de um verão eterno.