Uns torrando irônicos
Seu próprio patrimônio.
Desviando do bafômetro,
Descaso num voo raso, ou atraso de caso crônico?
Homônimos e atônitos,
Em atos suicidas.
No espaço cultivado,
E trabalhado por famílias.
Otários geram algo trágico, homicidas.
Não falo que é por acaso,
Porque à culpa do disparo
É o despreparo de quem engatilha.
Se é hábito ou vício,
Um é apto, o outro omisso.
O que eu tenho a ver com isso?
Eu quem decido à minha vida ou o meu nível de desperdício.
Pode parecer ridículo,
Mas enquanto à grana for veículo de justiça,
Às vísceras das vítimas distraídas nas esquinas,
Continuarão sendo destruídas, por moleques sem juízo.
Pra quem não sabe, eu fui operado no mesmo hospital que algumas horas depois morreu o Rafael Mascarenhas, atropelado numa pista interditada aqui no Rio. Um dos médicos que tentaram salvá-lo falou comigo um pouco depois e me mostrou uma foto de celular que eu nunca mais vou esquecer.
ResponderExcluirBonito, meu irmão.
ResponderExcluirRosas brancas em cima da mesa...
Bela escrita meu nobre... é complicado o mundo que estamos! abrc
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